Nos últimos meses um fato tem chamado a atenção no mundo virtual. São várias notícias publicadas sobre invasões de hackers em aplicativos de celulares, principalmente com o objetivo de furtar imagens dos donos destes aparelhos. Isso acontece da seguinte forma: os criminosos virtuais invadem serviços de troca de fotos, copiam os arquivos e compartilham o conteúdo para milhares de pessoas na internet.
 

Muitos jovens sequer sabem ou ficaram sabendo que podem ter uma imagem íntima revelada por causa da ação criminosa de hackers.
 

Sem nenhuma preocupação com o que está sendo mostrado publicam as imagens desviadas. Os conteúdos que mais interessam a eles são de nudez, principalmente de famosos, adolescentes e até mesmo crianças. Um dos ataques mais recentes atingiu o Snapsave, aplicativo não oficial do programa chamado Snapchat que é usado por milhares de adolescentes entre 13 e 17 anos para compartilhar fotos. Esta é a faixa etária da maior parte dos usuários do aplicativo e parte deles podem ter tido fotos com imagens de nudez roubadas e publicadas em algum site na Internet.
 

Fabricantes de aplicativos precisam rever suas políticas de proteção às informações que circulam em seus produtos.
 

Isso significa que muitos jovens sequer sabem ou ficaram sabendo que podem ter uma imagem íntima revelada por causa da ação criminosa de hackers. Com certeza os danos deste tipo de ataque são muitos e ainda não é possível mensurar o tamanho do problema que isto pode causar na vida de uma criança ou adolescente. Pelo que se vê é que há muitas críticas de que se deve combater a troca de fotos por meio de aplicativos e redes sociais, porém isso demanda tempo e é até mesmo uma questão que é muito difícil controlar.
 

Fabricantes de software precisam ser responsabilizados na justiça de forma exemplar e contundente para que outras empresas que lançam aplicativos saibam da responsabilidade que têm perante seus clientes. 
 

É importante se pensar em combater estes crimes pelo lado da segurança mesmo. Fabricantes de aplicativos precisam rever suas políticas de proteção às informações que circulam em seus produtos, pelo menos até que se tenha uma mudança cultural na postura destes adolescentes. Muitos têm acesso cada muito jovens à Internet por meio do telefone celular e não têm maturidade para entender quais seriam os transtornos provocados por este tipo de invasão de privacidade. E claro, os fabricantes de software precisam ser responsabilizados na justiça de forma exemplar e contundente para que outras empresas que lançam aplicativos saibam da responsabilidade que têm perante seus clientes.